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Segue reportagem publicada no jornal de bairros de O Globo sobre as carências que Belford Roxo guarda mesmo após 20 anos de emancipação:
“Em 2010, a cidade de Belford Roxo completa 20 anos de emancipação. Na época, a população comemorou a decisão. Todavia, não há muito o que comemorar devido ao abandono do município. Não existe até hoje maternidade pública ou hospital de grande porte; faltam instituições educacionais como Cefet, Pedro II, escola técnica da Faetec, colégios de aplicação e universidades públicas como Uerj, UFF, UFRJ, Unirio e Rural; não há linhas de ônibus para lugares como Castelo, Praça XV, Zona Sul, Campo Grande, Tijuca, Niterói ou Ilha; faltam postos do Procon a fim de melhor atender a população; não há museu, teatros ou cinema populares; não há cabines policiais em praças como Lote XV, Prata, Xavante, Areia Branca e Heliópolis; e há bairros inteiros sem saneamento como Itaipú, Saramandaia, Xavante, São Francisco e Roseiral. Pedimos ao Congresso, à Alerj, à Câmara de Vereadores e a órgãos como Ministério Público e Defensoria Pública, que ajudem os cidadãos de Belford Roxo.”
Embora já existam polos de ensino profissionalizante da FAETEC e de ensino universitário do CEDERJ, o acesso à educação realmente ainda é muito precário em Belford Roxo, bem como o acesso a saúde, transporte, lazer e, principalmente, saneamento. Infelizmente, essa situação ainda não motiva os governantes que entram na cidade a mudar a política de só varrer as ruas e passar uma tinta nos postes com as cores do governo.
Fonte: O Globo.
O Centro Comunitário e Educacional da Legião da Boa Vontade (LBV) em Belford Roxo realiza no próximo sábado (12/9) a Ação Social LBV e Parceiros no Colégio Estadual Presidente Kennedy, mais conhecido apenas como Kennedy, em Areia Branca.
Serão oferecidos gratuitamente atendimentos à população nas áreas de saúde, educação, serviço social, jurídica, recreação, entre outros. Este trabalho em rede tem o objetivo de promover uma melhor qualidade de vida às famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social.
O evento acontece em comemoração aos 47 anos da Ronda da Caridade, um dos tradicionais programas socioeducacionais da LBV, que atua em prol da cidadania e da Solidariedade Ecumênica. Todos estão convidados a participar.
Dados do evento:
Data: 12/09/2009, de 9 às 14h
Local: Colégio Estadual Presidente Kennedy, Rua Postal, S/N, Areia Branca
Maiores informações: (21) 2761-0729
Fonte: Site da Baixada.
O Ministério Público Federal (MPF) enviou uma recomendação à Polícia Federal e ao Ibama para que sejam vistoriadas periodicamente as Feiras de Caxias e Areia Branca (Belford Roxo), apontadas como os principais pontos de venda de animais silvestres na Baixada Fluminense.
As prefeituras de Belford Roxo e Duque de Caxias também terão que coibir o tráfico de animais silvestres nas feiras livres impedindo a montagem de barracas ou cassando a autorização de funcionamento desse tipo de comércio. O Ibama já foi condenado em 1ª instância a fiscalizar a venda e o tráfico de animais silvestres, o que não tem acontecido.
No dia 11 de março deste ano, o MPF e a PF deflagraram a Operação Oxóssi para combater o tráfico de animais silvestres. Desde então, mais de cem pessoas estão sendo processadas criminalmente, inclusive policiais militares que protegiam o comércio ilegal recebendo propina. Durante a investigação, foi constatada a comercialização de diversas espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção.
O procurador da República Renato Machado, autor da recomendação, também pediu que as prefeituras de Belford Roxo e Duque de Caxias, as Polícias Federal, Civil e Militar encaminhem os relatórios das apreensões, as datas, os nomes dos infratores ao MP Federal e os animais silvestres apreendidos para a unidade do Ibama em Seropédica, que deverá identificar as espécies e seus riscos de extinção.
O Ibama, as Polícias Civil e Militar terão ainda que enviar, em até 30 dias, a listagem das ocorrências relacionadas à venda de animais silvestres nas Feiras de Caxias e Areia Branca nos últimos cinco anos.
“O tráfico de animais silvestres em feiras livres, aos olhos das autoridades públicas, é uma vergonha para o nosso país frente aos compromissos por ele assumidos internacionalmente, além de ser um risco para a saúde pública, já que as feiras são frequentadas por milhares de pessoas e os animais são trazidos das florestas sem qualquer tipo de tratamento veterinário ou controle sanitário, podendo transmitir todas sorte de doenças. É preciso, ao lado da repressão criminal, que o poder público impeça a continuidade deste comércio ilegal”, afirma o procurador Renato Machado.
Em caso de descumprimento da recomendação, os destinatários terão que responder por seus atos na Justiça. A recomendação é um instrumento usado por procuradores da República para defender o interesse público sem recorrer a um processo judicial.
Fonte: SRZD: Sidney Rezende.